segunda-feira, 26 de abril de 2010

Deitei de manhã, me achando a pessoa mais feliz do mundo.

Recebi uma mensagem tão linda ontem à noite, não tinha nome nem nada, veio avulsa na minha caixa de correio.  As palavras eram simples, escritas à mão com caneta colorida, tinha apenas três palavras, mas eram três excelentes palavras, tanto é que me fizeram apertar os olhos cheios de lágrimas, de alegria, claro. Eu li, reli e não me cansava, sabe, entrava na alma, eram tão belas, tão fortes e tão verdadeiras. Passei horas a fio nessa madrugada tentando descobrir quem mandara tal mensagem e porque motivo não se identificara. Não cheguei a conclusão alguma, o que não me deixou triste, as palavras me confortavam. Guardei aquele minúsculo papel dentro da minha agenda, quando fechei as páginas, notei com o ar da batida um leve perfume, logo me lembrei da fragrância, aquela fragrância que você só dizia usar quando estava comigo. E como era bom o perfume. Não foi realmente necessário teu nome, aquele seu perfume é tudo. Peguei o papel de novo, li mais uma vez e senti a maior alegria do mundo. Você ainda não me esquecera, e, por mais que as tais palavras tenham se tornado clichê hoje em dia, que o tal 'eu te amo' tenha se tornado banal, vi um significado tão diferente com sua caligrafia, era notável a verdade das palavras. Deitei de manhã, me achando a pessoa mais feliz do mundo.

Dedicatória: para meu amigo tão inconstante e irremediável, Jonn. (palavras e eventos fictícios)

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