domingo, 31 de janeiro de 2010

Dez, minutos.

Vou andar por ai, vou dar uns dez minutos de tempo, vou enrolar. Ver se o tempo passa, se passar dez minutos, ótimo, vou fingir esse tempo. E nesse fingimento vou te colocar em altar, vou faze-lo Deus. Deus? não, muito, alguém importante talvez, alguém que eu amo. Mas te amar se tornou tão fútil, tão sem sal nem açúcar, porque não houve resultado nisso, a não ser o velho sofrimento, a amargura. Dez minutos se passaram e nada, nada de mudanças. Vou dar mais dez minutos para mim, dez minutos de silêncio, dez minutos mortais. E no mortal não volto mais, fui pra outro plano, vou pra outro alguém. Adeus. Dez minutos ...

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